quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

CARNAVAL 2013: IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE HOMENAGEIA O PARÁ EM SEU ENREDO


Carnavalesco da Imperatriz Cahê Rodrigues,que prepara o desfile
com o enredo, Pará - O Muiraquitã do Brasil
A riqueza do Pará será o enredo do desfile que a escola de samba Imperatriz Leopoldinense apresentará no Sambódromo do Rio de Janeiro, cerca de 3 mil fantasias, que serão distribuídas em 32 alas, já estão quase prontas para o desfile. O muiraquitã, o amuleto de sorte que muitos paraenses gostam de guardar em casa, estará presente em uma das fantasias da escola. Mais de 40 costureiras trabalham no barracão da Imperatriz para deixar tudo pronto para o desfile.


Homem trabalha em uma alegoria no barracão da escola de samba
 Imperatriz Leopoldinense, no Rio de Janeiro.
Para o carnavalesco Cahê Rodrigues as fantasias têm um diferencial: "A Imperatriz vem luxuosa e linda, como sempre. Esse ano ela vem alegre e colorida. Muito verde e branco na avenida misturado ao colorido do Pará", disse.

Ao lado de Cahê, a Imperatriz conta também com o trabalho do Mario e Kaká Monteiro, que dão uma visão mais cenográfica para as alegorias. Segundo o carnavalesco, os carros têm detalhes muito artesanais. “Nós temos um carro com vasos de cerâmica marajoara todos pintados à mão, um por um. Foi um carro bem trabalhoso”, explicou.


Funcionário preparando um dos carros da Imperatriz Leopoldinense

O quarto setor da escola traz o carro Teatro da Paz, fruto do ciclo da borracha, que é um grande monumento do estado e será exaltado no desfile da Imperatriz. "Ele é todo espelhado por dentro e as paredes revelam um segredo no meio de desfile", explicou o carnavalesco.

Os ritmos e as danças do Pará serão o foco do quinto setor. “Vamos apresentar ao mundo os seus ritmos, através dos cantores da atualidade. A gente aproveita para relembrar outros grandes artistas paraenses que fizeram história através de sua música”. Cahê confirmou a presença da cantora Gabi Amarantos como destaque principal no sexto carro, e dos artistas Fafá de Belém, Beto Barbosa e Dira Paes.


Barracão com as fantasias inspiradas nas tribos indígenas
 e no artesanato do Pará
A escola encerra o desfile com uma romaria de fé, representando o Círio de Nazaré. “Um mar de fiéis vai invadir o sambódromo e isso finaliza com a última alegoria, que é uma homenagem ao Círio de Nazaré”. Sem trazer a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, Cahê vai utilizar um artifício para suprir a ausência. “Em algum momento do desfile vão aparecer efeitos de luzes no último carro que vão dar a entender que é a santa”, explicou.

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