Ivete Bastos |
"Eu perdi parte da minha liberdade' diz Ivete.
Depois de várias mortes de ativistas ambientais e trabalhadores rurais na região norte, a justiça ordenou a proteção policial de 131 pessoas consideradas ameaçadas.
A escolha das pessoas foi realizada a partir de dados fornecidos pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) ligada à igreja católica, e por meio de movimentos de trabalhadores rurais com registros da ouvidoria agrária nacional e da secretaria de direitos humanos.
No baixo Amazonas três pessoas integram a lista dos protegidos por lei.
A ex-presidente dos trabalhadores rurais de Santarém, Ivete Bastos é sindicalista há muitos anos e por isso, compõe a lista de ameaçados. Há quatro anos ela vive sob proteção policial 24 horas, mas não deixa de lutar pelas causas ambientais e pela garantia dos direitos dos trabalhadores rurais.
“Eu perdi parte de minha liberdade, eu até determinado momento eu acabei dizendo não, que não queria, eu não aceitava a proteção policial, mas depois chega num momento que eu descobri que eu estava realmente passando sério risco de vida. Chegaram até a me mandar um recado que minha morte não seria uma morte rápida, seria uma morte lenta. A partir desse momento que eu passo a ter regras pra viver, pra limitar minha família ou a presença da minha família próxima de mim, então não tem como a gente possa se sentir um ser humano normal.” Conta a sindicalista.
Estado do Tapajós
A escolha das pessoas foi realizada a partir de dados fornecidos pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) ligada à igreja católica, e por meio de movimentos de trabalhadores rurais com registros da ouvidoria agrária nacional e da secretaria de direitos humanos.
No baixo Amazonas três pessoas integram a lista dos protegidos por lei.
A ex-presidente dos trabalhadores rurais de Santarém, Ivete Bastos é sindicalista há muitos anos e por isso, compõe a lista de ameaçados. Há quatro anos ela vive sob proteção policial 24 horas, mas não deixa de lutar pelas causas ambientais e pela garantia dos direitos dos trabalhadores rurais.
“Eu perdi parte de minha liberdade, eu até determinado momento eu acabei dizendo não, que não queria, eu não aceitava a proteção policial, mas depois chega num momento que eu descobri que eu estava realmente passando sério risco de vida. Chegaram até a me mandar um recado que minha morte não seria uma morte rápida, seria uma morte lenta. A partir desse momento que eu passo a ter regras pra viver, pra limitar minha família ou a presença da minha família próxima de mim, então não tem como a gente possa se sentir um ser humano normal.” Conta a sindicalista.
Estado do Tapajós
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