Em Anapú, os trabalhadores e trabalhadoras do Projeto Sustentável Esperança (PDS) e do Comitê Dorothy Stang se preparam para realizar a 6ª Romaria da Floresta que acontece de 21 a 24 de julho. Serão três dias de Romaria, seguindo um percurso de 55 quilômetros da sede do município de Anapú até chegar ao local onde Irmã Dorothy Stang, religiosa defensora das causas rurais no município, foi assassinada. No final, será celebrada uma missa.
Todas essas atividades têm motivo para acontecer. No último final de semana, os trabalhadores se mobilizaram para impedir que José Júnior Avelino Siqueira, levasse as madeiras as quais ele diz ser dono. Amanhã (2), às 19h, está agendada uma reunião do Comitê em Defesa de Anapú para tratar o assunto.
A questão está acirrada desde janeiro deste ano, quando os moradores do local decidiram acampar em frente à entrada da reserva do projeto como forma de impedir a extração ilegal de madeira apreendida pela Polícia Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A decisão de acampar se deu após audiência realizada em janeiro de 2011, como forma de impedir a entrada dos madeireiros da região. Outra medida foi a contrução de duas guaritas construídas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), mas até agora, somente uma está em construção.
“Reconhecemos a demora por conta do quadro invernoso que foi muito forte esse ano, e somente iniciaram a construção da primeira guarita em maio. A outra não se tem previsão de quando vai ser construída, no entanto, não vemos agilidade e rapidez na solução dos problemas. A corrupção, violência, ameaça correm rápido frente às ações do governo”, afirma Irmã Jane Dwyer, membro da Comissão de Pastoral da Terra (CPT) e do Comitê Irmã Dorothy.
De acordo com informações do Comitê, cerca de 80% das terras são de floresta legal e protegida pelos moradores da região que defendem a vida e a natureza. “Os trabalhadores esperam por uma solução desde janeiro e até hoje nenhuma providencia foi tomada”, afirma irmã Jane. Ela acrescenta que no último final de semana, seguranças a mando de José Avelino tentaram afastar os trabalhadores para retirar a madeira.
“Entramos em contato com a polícia e ele foi preso. O mesmo já havia sido detido e obrigado a assinar um termo que impedia sua entrada nas terras, mas ele descumpriu a ordem e foi novamente detido. A violência e a impunidade na região deixam a população sem defesa. O povo sozinho não tem força para se defender”, disse a religiosa.
Todas essas atividades têm motivo para acontecer. No último final de semana, os trabalhadores se mobilizaram para impedir que José Júnior Avelino Siqueira, levasse as madeiras as quais ele diz ser dono. Amanhã (2), às 19h, está agendada uma reunião do Comitê em Defesa de Anapú para tratar o assunto.
A questão está acirrada desde janeiro deste ano, quando os moradores do local decidiram acampar em frente à entrada da reserva do projeto como forma de impedir a extração ilegal de madeira apreendida pela Polícia Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A decisão de acampar se deu após audiência realizada em janeiro de 2011, como forma de impedir a entrada dos madeireiros da região. Outra medida foi a contrução de duas guaritas construídas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), mas até agora, somente uma está em construção.
“Reconhecemos a demora por conta do quadro invernoso que foi muito forte esse ano, e somente iniciaram a construção da primeira guarita em maio. A outra não se tem previsão de quando vai ser construída, no entanto, não vemos agilidade e rapidez na solução dos problemas. A corrupção, violência, ameaça correm rápido frente às ações do governo”, afirma Irmã Jane Dwyer, membro da Comissão de Pastoral da Terra (CPT) e do Comitê Irmã Dorothy.
De acordo com informações do Comitê, cerca de 80% das terras são de floresta legal e protegida pelos moradores da região que defendem a vida e a natureza. “Os trabalhadores esperam por uma solução desde janeiro e até hoje nenhuma providencia foi tomada”, afirma irmã Jane. Ela acrescenta que no último final de semana, seguranças a mando de José Avelino tentaram afastar os trabalhadores para retirar a madeira.
“Entramos em contato com a polícia e ele foi preso. O mesmo já havia sido detido e obrigado a assinar um termo que impedia sua entrada nas terras, mas ele descumpriu a ordem e foi novamente detido. A violência e a impunidade na região deixam a população sem defesa. O povo sozinho não tem força para se defender”, disse a religiosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário