quinta-feira, 30 de junho de 2011

HOSPITAL REGIONAL DE ALTAMIRA TERÁ MAIS 12 MÁQUINAS NO SETOR DE HEMODIÁLISE

A população de nove municípios da transamazonica ganha nesta sexta-feira (1º) um novo serviço de hemodiálise, a partir da ampliação da ala que funciona no Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira. A inauguração do espaço será feita pelo governador Simão Jatene, a partir das 15h, com a presença de outras autoridades estaduais e municipais. O novo serviço, que duplicará a capacidade de atendimento, representa um investimento de R$ 750 mil. São 12 novas máquinas, instaladas em 190 metros quadrados de área construída.
Na cidade a expectativa é grande para a ampliação do serviço, especialmente agora, diante da perspectiva de aumento da população em pelo menos 100 mil pessoas, em função do início das obras da hidrelétrica de Belo Monte. O diretor geral do Hospital Regional da Transamazônica, Roberto Vanderlei Kuntz, informa que a demanda começou a crescer ainda em 2009. No mesmo ano, foi apresentado para o governo do Estado o projeto de ampliação da ala de diálise, que somente agora será inaugurado.
“Atendemos uma população estimada em 400 mil pessoas, oriundas de nove municípios. A instalação de mais máquinas para hemodiálise supre uma grande carência”, avalia, acrescentando que atualmente 44 pacientes fazem as sessões no hospital, número que pode chegar a 100 após a ampliação da ala. As 26 pessoas que esperavam por uma vaga no Programa Regular de Hemodiálise – e que, por isso, precisavam se revezar no atendimento – agora serão imediatamente atendidas.
Mudanças – A estudante Ducilene Pereira, 21 anos, descobriu que seu rim parou de funcionar após uma grave doença. No município de Anapu, onde morava, os médicos a diagnosticaram com pneumonia, mas na verdade seu problema era outro: hipertensão. “O nefrologista do Hospital Regional de Altamira identificou que eu precisava de hemodiálise”, conta ela, que mudou de cidade para fazer o tratamento.
Fazendo três sessões por semana, de quatro horas cada, Ducilene diz que foi salva pelos profissionais do hospital. “Hoje, sei da importância de cuidar do rim. É meu conselho a todos que conheço”, reforça ela, para quem a ampliação do serviço é de extrema importância. “As novas máquinas vão ajudar a salvar mais vidas de pessoas que dependem desses aparelhos para sobreviver”, destaca a estudante, que faz o tratamento desde 2008.

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