quinta-feira, 29 de agosto de 2013

ALTAMIRA TERÁ ATERRO SANITÁRIO A PARTIR DE 2014

Lixão de Altamira, localizado às margens da Transamazônica
Altamira será o primeiro município da Transamazônica e do Xingu a eliminar totalmente o uso de 'lixões a céu aberto'. Em 2014, a cidade entra em total conformidade com a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), lançado pelo Governo Federal em 2010.
Com a medida, a cidade passa a depositar todo o resíduo sólido domiciliar no aterro sanitário que está sendo construído pela Norte Energia S.A., empresa responsável pela construção e operação da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Pará. O novo aterro sanitário é parte do Projeto de Saneamento Básico e está previsto no Projeto Básico Ambiental da obra (PBA).

A PNRS prevê coleta, destino final e tratamento de resíduos urbanos com controle rigoroso. Este cuidado pretende minimizar impactos ambientais e riscos à saúde, sobretudo em áreas próximas aos lixões. O projeto irá ainda resguardar profissionais que obtêm sua renda da coleta seletiva.

O novo aterro sanitário já conta com uma célula escavada e, até o final de setembro, Altamira já poderá fazer uso da estrutura. A primeira etapa do projeto será concluída em 2014 com a entrega de outras duas células. No novo aterro, os resíduos serão depositados separadamente de acordo com características próprias. Atingida a capacidade, a célula será isolada e lacrada com solo.

Localizado em uma área de 50 hectares a 15 quilômetros de Altamira, o aterro contará com onze células para acomodação adequada dos resíduos e terá capacidade de 26 anos de uso ou o equivalente a mais de um milhão de m³ de resíduos armazenados. O local também vai abrigar um prédio administrativo, um galpão para manutenção dos veículos operacionais, uma balança para pesagem dos caminhões, uma guarita para a equipe de segurança e uma área para seleção de materiais recicláveis.

O projeto do aterro sanitário de Altamira prevê ainda a construção de um cinturão verde que vai recuperar uma área de 120 mil m² com o plantio de 15 mil mudas da flora local. Depois de pronto, o local será transformado em Área de Proteção Permanente (APP). As mudas já estão sendo produzidas e o plantio tem previsão para iniciar em janeiro de 2014, quando as chuvas mais intensas favorecem esse tipo de atividade.

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