quinta-feira, 22 de agosto de 2013

PRODUTORES DE ANAPU E PACAJÁ VÃO PARTICIPAR DA 5ª FESTA DO CACAU NA VILA NAZARÉ

A produtividade do cacau em Anapu e Pacajá será destacada na quinta edição da Festa do Cacau, na Transamazônica

Cerca de mil agricultores familiares de Anapu e Pacajá,  devem participar da 5ª Festa do Cacau em Vila Nazaré, distrito de Pacajá, no sábado (24) e no domingo (25). O evento é realizado pela Associação dos Agricultores Familiares, com a parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater). A festa destaca a cacauicultura, segunda maior atividade econômica nos dois municípios.

Segundo dados da Emater, os dois municípios apresentam uma boa produtividade, com mais de um quilo de amêndoa colhida em cada pé de cacau. A Emater também colocará à disposição dos participantes informações técnicas sobre o desenvolvimento de outras culturas, e orientações sobre a importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para as propriedades. 

Em Anapu e Pacajá, a meta de execução de CAR ultrapassa 4.500 cadastros. Desse total, cerca de 30% já foram cumpridos. A maioria dos documentos pertence a áreas de Projetos de Assentamento (PA) na região. “Uma das nossas maiores metas aqui é a conscientização dos agricultores para a retirada do CAR. É extremamente necessário, regulatório e obrigatório”, disse Rodrigo Fernandes, técnico da Emater.

Informações sobre o Novo Código Florestal Brasileiro também serão oferecidas pela empresa durante o evento. Uma palestra direcionada aos produtores abordará as novas mudanças no Código, como área de preservação permanente, garantia de recurso hídrico das propriedades e reserva legal. Segundo a Emater, grande parte dos municípios tem áreas alteradas. “O CAR é o primeiro passo para sabermos a real situação das propriedades rurais, e também para a regularização ambiental”, informou Rodrigo Fernandes. 

A Emater também demonstrará a piscicultura como alternativa de renda e diversificação da produção familiar rural. “O agricultor precisa entender que criar peixe em cativeiro é rentável, além de ajudar na garantia da segurança alimentar e nutricional das famílias”, enfatizou Simone Gomes, técnica em Aquicultura da Emater.

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