O desespero de uma família entre salvar a vida de uma criança de dois anos e o respeito a preceitos religiosos repercutiu na opinião pública de Altamira. A Justiça precisou interferir, a pedido da mãe, para que a criança recebesse uma transfusão de sangue, já que o pai do garoto é Testemunha de Jeová, religião que proíbe essa ação.
A criança de dois anos está internada na UTI pediátrica do Hospital Regional da Transamazônica desde o último dia 4. De acordo com o conselho tutelar, os médicos que atenderam o menino afirmaram que o estado de saúde dele é grave. Os exames comprovam anemia crônica, diarreia e desnutrição, o que exigia imediatamente uma transfusão de sangue.
Enquanto a conselheira tutelar Málaque Maud, que acompanha o caso desde o início, declarava o medo de que a criança viesse a morrer se não fosse feito nada, um documento foi feito pelo pai do menino e entregue aos médicos, declarando a religião dele e proibindo qualquer transfusão de sangue.
REAÇÕES
A decisão do pai do menino em não autorizar a transfusão provocou reações de revolta entre os familiares. A avó da criança acusou o pai de negligência e culpou a religião dele. “Será que Deus quer que o filho dele morra? Isso não é normal, não”.
Acionado pelo conselho tutelar, o juiz Geraldo Neves Leite, da Vara da Infância e Juventude de Altamira, decidiu pela transfusão, autorizando os médicos a tratarem o garoto mesmo contra a vontade do pai.
A transfusão foi feita logo em seguida à decisão judicial. A criança passa bem, mas deve ficar ainda por cerca de duas semanas no hospital, em observação.
A criança de dois anos está internada na UTI pediátrica do Hospital Regional da Transamazônica desde o último dia 4. De acordo com o conselho tutelar, os médicos que atenderam o menino afirmaram que o estado de saúde dele é grave. Os exames comprovam anemia crônica, diarreia e desnutrição, o que exigia imediatamente uma transfusão de sangue.
Enquanto a conselheira tutelar Málaque Maud, que acompanha o caso desde o início, declarava o medo de que a criança viesse a morrer se não fosse feito nada, um documento foi feito pelo pai do menino e entregue aos médicos, declarando a religião dele e proibindo qualquer transfusão de sangue.
REAÇÕES
A decisão do pai do menino em não autorizar a transfusão provocou reações de revolta entre os familiares. A avó da criança acusou o pai de negligência e culpou a religião dele. “Será que Deus quer que o filho dele morra? Isso não é normal, não”.
Acionado pelo conselho tutelar, o juiz Geraldo Neves Leite, da Vara da Infância e Juventude de Altamira, decidiu pela transfusão, autorizando os médicos a tratarem o garoto mesmo contra a vontade do pai.
A transfusão foi feita logo em seguida à decisão judicial. A criança passa bem, mas deve ficar ainda por cerca de duas semanas no hospital, em observação.
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