Com o apoio do escritório local da Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater)
em Altamira, na Transamazônica, 55 famílias do assentamento federal
"Ressaca", desde maio deste ano, têm fornecido cacau para uma
indústria baiana que produz chocolate, entre outros derivados. Cerca de 350
toneladas de sementes híbridas beneficiadas por meio de secagem ao sol já foram
vendidas, sempre pelo preço do dia da commodity.
“Existem muitas vantagens pro agricultor. A indústria, por
exemplo, busca a produção diretamente nas propriedades. Antes, essas famílias
gastavam de 30% a 40% do valor da produção só com o transporte até
o centro do município”, explica o chefe do escritório local da
Emater, o técnico em agropecuária Ademar Silva.
Os agricultores também estão sendo orientados pela Emater,
em parceria com a indústria compradora, a melhorar a tecnologia de secagem,
agora adotando estufas, que protegem a qualidade sanitária das sementes,
sobretudo em relação ao contato com animais domésticos, como gatos, ou com
animais de criação comercial nas propriedades, como galinhas.
Um Dia de Campo sobre a atividade será realizado pela Emater no
próximo 8 de novembro, no lote de uma agricultora, localizado no Ramal do
Pernambuco. O objetivo é despertar o interesse de mais famílias pelo
aperfeiçoamento e profissionalização da atividade.
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