Até fevereiro do ano que vem, o escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Anapu, na região da Transamazônica, deve alcançar a meta inicial de 1.382 Cadastros Ambientais Rurais (CARs) efetivados, estabelecida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em um convênio assinado em 2012. Desde o começo do ano já foram emitidos 619 documentos, que reúnem informações completas sobre cada propriedade, como georreferenciamento e principais atividades desenvolvidas.
Cerca de 70% das áreas incluídas como foco imediato estão localizadas em dois assentamentos federais, nas vicinais da Rodovia Transamazônica: Pilão Poente II e Pilão Poente III. As famílias trabalham principalmente com “lavoura branca” (arroz, milho, mandioca e feijão) e plantio de cacau, em lotes com média de 100 hectares. A maioria dos agricultores é atendida regularmente pela Emater, sob o norte de Planos de Recuperação de Assentamentos (PRAs) elaborados em 2010, e têm crédito vigente do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Entretanto, para renovação dos contratos, os bancos passaram a exigir o Cadastro Ambiental Rural. "Agricultor familiar que não tem CAR não consegue mais crédito”, ressalta o chefe do escritório local da Emater, o técnico em agropecuária Neilson Araújo.
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