Na última quinta-feira, (11), cerca de 50 pessoas tomaram as ruas
novamente da cidade de Altamira,
sudoeste do Pará, para exigir seus direitos. O objetivo foi exigir um
posicionamento da prefeitura municipal com relação ao acesso a água e energia,
construção de um hospital, reestruturação das escolas, entre outras medidas.
A ação, batizada de Direitos Já, foi organizada pelos movimentos sociais
presentes na região, como o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB),
Levante Popular da Juventude, União da Juventude Socialista, Pastoral da
Juventude, entre outros.
Após concentrar-se em frente ao ginásio da
Brasília, os manifestantes saíram em marcha até a prefeitura e encontraram o
prédio de portões fechados. Houve discussão com uma comissão de representantes
da prefeitura, que se negou a deixar o povo entrar no local. O vice-prefeito,
Joel Mendes, PSC, tentou se retirar da manifestação, mas acabou sendo agredido
pelos manifestantes e impedido de deixar o local. Segundo o vice-prefeito um
dos agressores é padre da Prelazia do Xingu. “Toda manifestação é aceitável,
desde que seja feita de forma pacífica. É lastimável a falta de respeito por
parte do grupo.”, lamentou Joel.
Os líderes da manifestação
negaram a agressão. Apesar da confusão, uma comissão de representantes das
entidades organizadoras da atividade entrou na prefeitura para negociar e
agendou um encontro com o prefeito, Domingos Juvenil, PMDB, para o dia
seguinte, quando foram recebidos.
Por Siddy Souza
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