Foto: http://maracaja-pa.blogspot.com/ |
Quem vive nos municípios no entorno da rodovia não sabe mais o que fazer para chamar a atenção do governo federal e reverter a situação de total abandono, especialmente no “inverno amazônico”, quando as chuvas deixam muitos trechos intrafegáveis.
Um deles é o perímetro de 282 quilômetros entre Marabá e Pacajá, por onde os veículos que se arriscam a rodar não sabem quando terminarão o trajeto, tamanha a quantidade e gravidade dos atoleiros, necessitando do reboque de tratores para seguir viagem. O percurso, que geralmente é feito em cinco horas em períodos sem chuva, na estação chuvosa chega a durar o dia inteiro, contando com os tratores, que cobram caro pelo reboque.
Os problemas, atrelados à falta de condições da Transamazônica, vão dos atrasos nas viagens até o isolamento da população que mora na região. “O preço do cimento aumenta, alimentos como verduras, frutas e legumes ficam escassos e até a saída de carga de bois para exportação por Castanhal e Belém fica difícil”, denuncia o prefeito de Pacajá, Edmir José da Silva, presidente da Associação dos Municípios das Rodovias Transamazônica e Santarém/Cuiabá (Amut).
O prefeito Edmir denuncia ainda que as prefeituras estão sendo cobradas a manter serviços de assistência aos veículos na rodovia, que é federal, enquanto que “esse amparo deveria vir do governo federal”, fala o prefeito.
Em resposta à situação da Transamazônica, o coordenador do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) em Marabá, Dílson Gouvêa, disse que ainda não há contrato assinado com nenhuma empresa para fazer a conservação da rodovia, mas que foi solicitada urgência para a contratação do serviço. Quanto ao asfaltamento, Dilson afirma que o trecho entre Itupiranga e Cajazeiras aguarda projeto para ser licitado, e para o trecho entre Repartimento e Arataú, de 105 quilômetros, só foi liberado o asfaltamento de 20 quilômetros.
ESSA É A REALIDADE DE QUEM VIVE SEM ASSISTÊNCIA DO ESTADO,POR ISSO VOTE SIM PARA A CRIAÇÃO DE CARAJÁS A ULTIMA ESPERANÇA DA POPULAÇÃO DO SUL E SUDESTE PARAENSE DE VER MELHORIAS SENDO FEITAS NESSA REGIÃO QUE HÁ MUITO É ESQUECIDA PELAS AUTORIDADES QUE FAZEM A CAMPANHA DA NÃO DIVISÃO.
ResponderExcluire uma vergonha os nossos governantes não ver isso, tenho certerza que eles são verdadeiros cegos acredito que ainda tenham pessoas que acredtitam em certos políticos
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