terça-feira, 24 de maio de 2011

EMPRESÁRIOS DE TRANSPORTE RECLAMAM DA TRANSAMAZÔNICA

Os empresários João Paulo Chopek e Chico Neto denunciaram à imprensa a situação precária em que se encontre a Rodovia BR- 230, a Transamazônica. Ambos são proprietários de transportadora e diariamente têm seus caminhões atolados no trecho entre a Vila Cajazeiras e Vila Arataú.

De acordo com João Paulo, também proprietário de carvoaria e madeireira em Pacajá, há uma dificuldade cada vez maior em entregar suas mercadorias com segurança e dentro do período necessário. “Temos problemas para escoar produtos. Os caminhões vivem atolados”, reclama. Ele conta que na sexta-feira (20), quando vinha de Pacajá para Marabá, se deparou com aproximadamente 50 caminhões esperando na fila para atravessar os atoleiros. Os motoristas dependem do serviço prestado por alguns tratores, que puxam as carretas. “Essa estrada é vital no acesso aos municípios daquela região”, acrescenta.

Gastos

Os tratores cobram entre R$ 50 e R$ 100 para guinchar um caminhão ou ônibus, enquanto os condutores de carros pequenos precisam desembolsar R$ 20 para não ficarem atolados na lama. “Todo mundo reclama, mas precisamos nos sujeitar porque não podemos ficar sem utilizar a estrada”, afirma o empresário.

Chico Neto, que reside em Marabá, destaca que a má conservação da estrada acarreta em uma série de outras dificuldades que afetam não apenas os empresários, mas principalmente a população. “As vans que fazem o transporte intermunicipal de passageiros pararam de circular. A Transbrasiliana suspendeu os ônibus e não nos parece que haja interesse por parte do Poder Público. Não há nenhuma iniciativa dos governos Municipal, Estadual ou Federal, o grande responsável pela estrada”, diz.

A rodovia ainda está praticamente intransitável para o transporte de cargas vivas e alimentícias, que fica comprometido por se tratar de carregamentos que não podem ficar parados. “Há alguns dias, eu soube de um caminhão carregado com gado, onde morreram bois enquanto ele permanecia parado no lugar”, revela João Paulo.

Mais descaso

Outro trecho também foi alvo de reclamações por parte dos usuários. Neste final de semana, Marília Tavares, moradora de Marabá, decidiu percorrer 120 km para viajar a Palestina do Pará, mas passou parte da viagem desviando dos buracos na estrada.

De acordo com ela, alguns trechos estão altamente perigosos, pois os veículos invadem a pista ao lado para fugir das crateras, colocando em risco quem vem na contramão. “A noite é ainda pior porque não dá para ver os buracos. Cruzamos com pelo menos dois carros quebrados”, conta.

DNIT

O supervisor regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em Marabá, engenheiro Dilson Gouveia, concordou que a situação no trecho entre Vila Cajazeira e Vila Arataú está realmente ruim e garantiu à Reportagem que duas frentes de trabalho começarão a fazer a revitalização ainda hoje (24). “Através de licitação, foi contratada uma empresa do Mato Grosso que vai iniciar amanhã a restauração e o revestimento primário do trecho, atacando os pontos críticos”.

O engenheiro explica que desde dezembro não havia uma empresa contratada para atuar no local e, por isso, a situação chegou ao estado lamentável em que se encontra. Em relação ao trecho Marabá-Palestina do Pará ele afirma que desde o dia 18 uma operação tapa buracos já está sendo realizada e o problema deve ser resolvido em breve. (Correio do Tocantins)

2 comentários:

  1. essa trans amazonica ta uma vergonha . tem que da u gral nisso ai logo . si não como que a galera di anapolis vai passa por aee . levando a vitamina pro povo . ai o povo du parázao fica de apé sem nois aqui de anapolis . Os verdurero

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  2. tem que da u gral msm,ta uma vergonha gasta mas de semana du maraba ate altamira o povo vai passa fome.os anapolinos tao perdeno a verdura toda na estrada assim num dá.sem nos aqui de anapolis o povo nao vive intao vamu arruma essa estrada logo.

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