O relatório da comissão parlamentar de inquérito foi conclusivo. Elsa Dall’acqua vereadora pelo PTB, era culpada das três acusações que pesavam contra ela e por isso deveria ter o mandato cassado.
Instaurada há 90 dias a CPI investigada 3 denúncias. 1º a de que a vereadora havia comprado e contratado em nome da câmara municipal sem licitação. Requisito considerado pelo tribunal de contas como primordial para o cumprimento legal do serviço público.
De acordo com o relatório, a vereadora teria comprado em apenas 1 dos 4 anos que esteve como presidente da casa 26 fardos da papel higiênico, o equivalente há 4. 160 rolos que divididos pelos 365 dias do ano dariam 12 rolos por dia. O detalhe segundo o relatório da CPI era que no município só há uma sessão a cada semana.
E não era só isso, durante um ano a então presidente da câmara teria comprado combustível e contratado serviço de motorista de lancha de uma empresa criada pelo próprio marido sem licitação. O mais grave segundo o relatório é que esses serviços foram pagos referentes ao mês de recesso da casa.
Entre as denúncias contra a vereadora que contribuíram para sua cassação estão a de que durante o seu mandato como presidente da câmara municipal de vitória do Xingu foram descontados dos servidores da casa a contribuição previdenciária, mas que passado esse período ficou comprovado junto a presidência que esses valores não haviam sido depositados no INSS.
Diante de tantas irregularidades a atual presidente da casa, Luiza dias afirmou que não havia outra coisa a fazer senão pedir a cassação da vereadora.
Contra a vereadora ainda pesava outra acusação. Segundo o relatório da comissão, o vídeo distribuído na internet em que a vereadora aparece praticando sexo oral em um homem, possivelmente em um dos gabinetes da câmara foi levado em consideração e acabou sendo motivo de discussão entre os vereadores antes da votação final pela cassação.
Após 3 horas e meia de leitura do relatório a votação foi iniciada. Cada vereador votou 3 vezes. Um voto para cada acusação. Improbidade administrativa, compra e contratação sem licitação e por último, decoro
Parlamentar. Com 23 votos e um branco, Elsa Dall’acqua teve o mandato cassado.
Sem comparecer a sessão, a vereadora foi representada por um defensor convocado pela comissão parlamentar de inquérito que julgou indispensável o direito de defesa a colega. Ciente das acusações, o advogado Nelson Luiz Diniz afirmou que a CPI realizou um julgamento estritamente político.
Fonte Blog da Karina
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