O médico ginecologista Césio Flávio Caldas Brandão, condenado por sequestrar, castrar e matar meninos na idade entre 08 e 14 anos durante os anos de 1989 a 2003, na cidade de Altamira, vai finalmente para a cadeia. O médico se valeu até hoje de liminares concedidas pela Justiça para se manter em liberdade. Na quarta-feira (18), o Supremo Tribunal Federal decidiu que não cabem mais recursos ao processo de condenação do réu, que agora vai cumprir pena na prisão. Por ter tido sua sentença já transitada em julgado, o médico perde o direito de cumprir a pena de 56 anos em cela especial.
Césio Brandão foi julgado juntamente com outros réus e condenado a 56 anos de reclusão. Ele recorreu a todas as instâncias judiciais que acabaram mantendo a decisão do Tribunal do Júri do Pará. Como não cabe mais recurso, ele terá que cumprir a sentença. Ele foi acusado de fazer parte de uma seita que pregava o satanismo durante alguns rituais. Ele e outros réus, que também foram condenados, emascularam diversos adolescentes na cidade de Altamira. Muitos deles morreram e outros ficaram mutilados.
O caso ficou conhecido no Pará como “O Caso dos Meninos Emasculados de Altamira”, e ganhou repercussão internacional. Os crimes apresentavam características de rituais satânicos. Na época, chegou à Altamira uma vidente chamada Valentina de Andrade Muñoz, líder de uma seita chamada Lineamento Universal Superior (LUS) e autora do livro “Deus, A Grande Farsa”. De acordo com a seita, surgida na Argentina e que defendia ideias sobre o bem e o mal, todas as crianças nascidas após 1981 teriam uma origem perversa e, por isso, nociva ao mundo.
Valentina foi também acusada do desaparecimento de uma criança e o assassinato de outra, em 1992, no Paraná. Na Argentina, crimes ainda não esclarecidos são creditados à vidente, segundo a promotoria. Valentina foi a única absolvida já que durante as investigações não houve provas suficientes para condená-la, uma vez que ela não havia sido vista em nenhum dos rituais. O processo contra a vidente acabou sendo prescrito, por ter idade superior a 70 anos.
Em 2010, a 1ª Turma do STF confirmou liminar do ministro Marco Aurélio, concedida em 2005, que definia que a prisão do médico Césio Brandão não poderia ser cumprida antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.
Dos quatro acusados dos crimes, o único que já cumpre pena é o ex-policial militar Carlos Alberto Lima, condenado a 35 anos de prisão.
Césio Brandão foi julgado juntamente com outros réus e condenado a 56 anos de reclusão. Ele recorreu a todas as instâncias judiciais que acabaram mantendo a decisão do Tribunal do Júri do Pará. Como não cabe mais recurso, ele terá que cumprir a sentença. Ele foi acusado de fazer parte de uma seita que pregava o satanismo durante alguns rituais. Ele e outros réus, que também foram condenados, emascularam diversos adolescentes na cidade de Altamira. Muitos deles morreram e outros ficaram mutilados.
O caso ficou conhecido no Pará como “O Caso dos Meninos Emasculados de Altamira”, e ganhou repercussão internacional. Os crimes apresentavam características de rituais satânicos. Na época, chegou à Altamira uma vidente chamada Valentina de Andrade Muñoz, líder de uma seita chamada Lineamento Universal Superior (LUS) e autora do livro “Deus, A Grande Farsa”. De acordo com a seita, surgida na Argentina e que defendia ideias sobre o bem e o mal, todas as crianças nascidas após 1981 teriam uma origem perversa e, por isso, nociva ao mundo.
Valentina foi também acusada do desaparecimento de uma criança e o assassinato de outra, em 1992, no Paraná. Na Argentina, crimes ainda não esclarecidos são creditados à vidente, segundo a promotoria. Valentina foi a única absolvida já que durante as investigações não houve provas suficientes para condená-la, uma vez que ela não havia sido vista em nenhum dos rituais. O processo contra a vidente acabou sendo prescrito, por ter idade superior a 70 anos.
Em 2010, a 1ª Turma do STF confirmou liminar do ministro Marco Aurélio, concedida em 2005, que definia que a prisão do médico Césio Brandão não poderia ser cumprida antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.
Dos quatro acusados dos crimes, o único que já cumpre pena é o ex-policial militar Carlos Alberto Lima, condenado a 35 anos de prisão.
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