O operário Francenildo Teixeira Farias afirma que cerca de 60 trabalhadores foram demitidos pelo Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) na semana passada, em Altamira, após participação na greve no canteiro de obras da usina, ocorrida entre os dias 5 e 12 de abril.
Francenildo integrou a comissão de greve em Belo Monte, com outros cinco operários, e todos teriam sido desligados pelo CCBM. "Nenhuma de nossas demissões teve uma justificativa pertinente, eles (CCBM) nos disseram apenas que a empresa não tinha mais interesse em nossa mão-de-obra", disse Francenildo.
Ele afirma que a empresa continua com as demissões. Mas o CCBM nega que tenha feito demissão em massa do quadro de trabalhadores da usina e informa que as demissões e contratações realizadas diariamente pela empresa. Segundo o consórcio, esta rotatividade de funcionários ocorre frequentemente, já que as obras em Belo Monte estão no início.
"A movimentação de entrada e saída de trabalhadores de nossos quadros é um processo que irá acontecer ao longo de todo o empreendimento", informa o CCBM.
Em nota, o CCBM disse que "não divulga números em relação ao movimento de contratações e dispensas de funcionários". De acordo com a empresa, cerca de sete mil trabalhadores diretos e outros dois mil indiretos (empresas subcontratadas) fazem parte das cinco frentes de obras na usina.
O CCBM afirma também que não há ligação entre dispensas recentes e o movimento que paralisou parcialmente alguns canteiros de obras.
(DOL)
Francenildo integrou a comissão de greve em Belo Monte, com outros cinco operários, e todos teriam sido desligados pelo CCBM. "Nenhuma de nossas demissões teve uma justificativa pertinente, eles (CCBM) nos disseram apenas que a empresa não tinha mais interesse em nossa mão-de-obra", disse Francenildo.
Ele afirma que a empresa continua com as demissões. Mas o CCBM nega que tenha feito demissão em massa do quadro de trabalhadores da usina e informa que as demissões e contratações realizadas diariamente pela empresa. Segundo o consórcio, esta rotatividade de funcionários ocorre frequentemente, já que as obras em Belo Monte estão no início.
"A movimentação de entrada e saída de trabalhadores de nossos quadros é um processo que irá acontecer ao longo de todo o empreendimento", informa o CCBM.
Em nota, o CCBM disse que "não divulga números em relação ao movimento de contratações e dispensas de funcionários". De acordo com a empresa, cerca de sete mil trabalhadores diretos e outros dois mil indiretos (empresas subcontratadas) fazem parte das cinco frentes de obras na usina.
O CCBM afirma também que não há ligação entre dispensas recentes e o movimento que paralisou parcialmente alguns canteiros de obras.
(DOL)
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