terça-feira, 6 de setembro de 2011

DIRIGENTES DE MOVIMENTOS SOCIAIS DA TRANSAMAZÔNICA/XINGU SE REÚNEM EM BRASÍLIA COM MINISTROS


Contratar e iniciar obras nos trechos ainda não licitados da rodovia Transamazônica, até a metade do próximo ano, manutenção do projeto de Casa Familiar Rural, que existe em oito municípios da região, criação de um Grupo de Trabalho, formado por integrantes da Casa do Governo, que acompanha o Projeto Belo Monte, em Altamira, do Comitê Gestor da obra e dirigentes de movimentos sociais e sindicais.

Estas foram as principais propostas acertadas nesta terça-feira (06), em Brasília, durante reunião interministerial com os integrantes do movimento Xingu 2011 – Despertar para novos tempo, que na semana passada interditaram um trecho da BR 230, a Transamazônica, que leva ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

A reunião foi coordenada pela ministra Miriam Belchior, do Planejamento e contou com a presença do ministro Secretário- Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, Afonso Florence, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e dos Transportes, Paulo Passos.
Também participam do encontro dos representantes da região da Transamazônica e Xingu, os presidentes do Ibama, Curt Trennepohl, do Incra, Carlos de Lacerda, e do Instituto Chico Mendes, Romulo Melo.

O deputado Airton Faleiro, que participou do encontro, disse que “ estou otimista com o avanço do diálogo entre o governo e os movimentos sociais. Na próxima semana o governo federal reúne, internamente, esta equipe interministerial para novos encaminhamentos”. O deputado Zé Geraldo também participou da reunião.

No início da reunião Gilberto Carvalho, da Presidência da República, criticou os dirigentes do movimento afirmando que, mesmo depois do acordo fechado com o governo federal, “ vocês mantiveram nosso funcionários como reféns”.

Em resposta, João Batista Uchôa, presidente da Fundação Viver Produzir e Preservar, uma das organizadoras do acampamento, disse que “ este era um reflexo do desesperança da lideranças que estão vendo as obras sociais desaceleradas”.A reunião durou quatro horas.

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