A Polícia Civil apresentou, nesta segunda-feira, 9, a
quadrilha presa, em Pacajá, na sexta-feira passada, quando planejava assaltar
uma agência bancária, na modalidade conhecida como “sapatinho”, em que a
família de um funcionário do banco seria mantida como refém para forçá-lo a
liberar o dinheiro no cofre. Três dos sete presos usaram nomes falsos, pois são
foragidos da Justiça.
Conforme o delegado João Bosco, as investigações
identificaram quatro ações criminosas realizadas pela quadrilha na região
sudeste do pará e em outros Estados brasileiros, como Maranhão e Tocantins. Dos
sete presos, só dois são paraenses. Os demais são maranhenses e há um cearense,
que é o líder do bando, José da Silva Viana, 39, conhecido como “Zezinho do
Curral”, “Zezinho da Júlia” ou “Seu Zé”. Viana tem envolvimemto em, pelo menos,
quatro roubos a bancos no Pará. As prisões resultaram do trabalho das Polícias
Civil e Militar que fazem parte do contexto de ações da operação “Repreban”, de
repressão a roubos a bancos.
A Polícia Civil divulgou que três dos sete presos usaram
nomes falsos. Francinei Romes de Souza, na verdade, chama-se Ronaldo Elias de
Souza. Já o preso Romário Santos Silva, 25, chama-se Marco Antônio Paixão, 30,
de apelido “Márcio Capeta”, que junto com o outro preso, Clebson Marques da
Silva, 35 anos, responde a cinco processos criminais por assaltos a bancos, na
modalidade conhecida como “vapor”, com uso de explosivos, em Davinópolis, no
Maranhão. Eles fazem parte do bando comandado pelo bandido conhecido por “Super
15”, responsável por um assalto a banco a banco no Pará, na cidade de Baião, em
2012.
Outro preso, Rodrigo Pereira de Souza, na verdade se chama
Rogério Pereira de Souza, 28, foragido da Comarca de Altamira, por envolvimento em roubos. O primo dele, Wanderson de Souza Feitosa, 22
anos, conhecido como “Nego de Uruará” ou “Caititu”, um dos presos, responde
processo por homicídio em Uruará, no sudoeste do Pará. Os dois atuam como “soldados”
do bando. Já o preso Jhonnilson Carvalho dos Santos, 25, de apelido “Ruan”, foi
o responsável em local a casa usada como base da quadrilha, em Pacajá.
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