O Movimento de Mulheres da Região Transamazônica Campo e Cidade oficializou esta semana à Polícia Civil, pedido de cumprimento das prisões de acusados de cometer crimes contra mulheres na região de Altamira.
Segundo o Movimento, pelo menos seis casos estão sem solução e os acusados estão em liberdade ou foragidos, cinco são de homicídio contra a companheira.
O último caso envolvendo violência contra a mulher, ocorreu na semana passada, onde Silvania Barbosa de 38 anos foi assassinada com quatro tiros no peito pelo companheiro, Edson Silva de 51 anos, que ainda está foragido. Além dele, outros acusados estão sendo procurados pela justiça pela prática do mesmo crime.
De acordo com a coordenadora do Movimento de Mulheres de Altamira, Mariene Almeida, os casos aumentaram de forma assustadora. "Só no inicio do mês de agosto foram seis assassinatos, incluindo um acidente de trânsito", contou Mariene.
Na presença do superintendente regional de Polícia Civil de Altamira, Cristiano Marcelo, o movimento pediu providencias e penalidade dos acusados.
O superintendente informou que todos os casos já estão sendo apurados. "Estamos a procura dos foragidos. Por outro lado, é importante que as mulheres ao denunciar não retirem a queixa. Os homicídios envolvendo mulheres aumentaram devido as vítimas terem medo de proceder contra os acusados", falou o delegado.
Para Antonia Martins, integrante do movimento de mulheres, as vitimas de agressões devem buscar seus direitos e fazer valer a lei Maria da Penha, criada pelo governo federal para amparar as vitimas de violência domésticas. "É um direito conquistado, e as mulheres não podem ter medo de denunciar", disse Antonia.
Fonte: O Xingu
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