quarta-feira, 25 de setembro de 2013

SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DIVULGA NOTA PÚBLICA SOBRE CASO DOROTHY STANG

Local onde irmã Dorothy Stang foi assassinada dentro doPDS
 (Projeto de Desenvolvimento Sustentável) Esperança,
 em Anapu.
A ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes, assinou nota pública na terça-feira (25) sobre a condenação do mandante do assassinato da ativista Dorothy Stang, morta em 2005. dentro do PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável) Esperança, em Anapu.

Leia abaixo:

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) vem a público ressaltar que depois de um longo processo, no qual foram responsabilizados os executores, o intermediário e um dos mandantes, completamos nesta quinta-feira (19) um ciclo no qual se faz justiça com a condenação do último mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang, em 2005.

Apesar da morosidade e dos reveses sofridos pelo processo, a condenação reforça o compromisso de um país que não pode mais admitir o cerceamento da atuação dos defensores de Direitos Humanos. Dorothy Stang faz muita falta à Nação que adotou como sua, à qual dedicou quase 40 anos de sua vida. Seu exemplo e sua tenacidade na luta pela floresta, pela sustentabilidade e por um Brasil mais justo continuam a nos inspirar.

A SDH/PR acompanhou o caso desde o início, colaborando com as investigações da Polícia Federal e da Polícia Civil do Pará, chegando a permanecer seis meses na região para contribuir na elucidação do bárbaro crime. Atualmente, em parceria com os Estados, mantemos o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH), que oferece segurança para aproximadamente 300 militantes em todo o país.

Seguiremos acompanhando os julgamentos que envolvam defensores dos Direitos Humanos e a atuação de grupos de extermínio, pedindo a responsabilização dos envolvidos em outros casos como as chacinas de Unaí e Felisburgo, ambas em Minas Gerais, para que tenhamos soluções adequadas e se faça Justiça, afirmando um Brasil no qual a impunidade não seja tolerada.

Maria do Rosário Nunes
Ministra-Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

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