O documentário longa-metragem “À Margem do Xingu– vozes não consideradas” foi lançado na noite da quarta-feira, 18 de outubro, na Concha Acústica do Cais de Altamira, com o Rio Xingu correndo ao lado. A sessão pública reuniu cerca de 700 pessoas, entre estudantes, professores, indígenas, integrantes de movimentos sociais, população em geral e até funcionários da Norte Energia.
O diretor e o produtor do filme estiveram presentes, abrindo e acompanhando a exibição, que contou com o apoio do Instituto Socioambiental (ISA), do Ponto de Cultura Fundação Tocaia e do Movimento Xingu Vivo para Sempre. “Para nós é uma grande alegria estar em Altamira, devolvendo o filme para a cidade, onde gravamos em 2009”, comemorou o produtor Rafael Salazar. O diretor espanhol Damià Puig enfatizou a importância desta estreia “O nosso objetivo inicial era trazer o filme para cá. Exibi-lo em praça pública, democratizando o acesso ao filme e o debate sobre a construção de Belo Monte foi realmente extraordinário”. Salazar completou: “Incrível ver pela reação e comentários das pessoas na platéia que as mesmas dúvidas e questões da época em que coletamos as imagens, entre 2009 e início de 2010 permanecem, mesmo quase dois anos depois. A desinformação é grande, parece que as vozes continuam não consideradas. Esperamos que essa história mude e que o documentário possa ajudar de alguma forma nisso”
Muitos dos personagens que aparecem no documentário também estavam na estréia. Para Antônia Melo, liderança do Movimento Xingu Vivo para Sempre, “o filme deve ser compartilhado e multiplicado nas comunidades, nas salas de aulas, nas famílias. Devemos espalhar a fala do que foi relatado no documentário”. Emocionados, um a um dos personagens elogiou o documentário e reafirmou seu compromisso em continuar na luta contra Belo Monte.
Os espectadores ficaram surpreendidos: “Nós que estamos aqui conhecemos alguma coisa, mas através do documentário pudemos saber muito mais sobre o que está de fato ocorrendo. Acho importante que ele seja levado para lugares mais distantes onde há pouco ou nenhum conhecimento sobre a situação de Belo Monte”, afirmou a professora da UFPA Liana de Lima. O repórter Edvaldo Leite, da TV Canção Nova, fazia a cobertura do lançamento e disse que “as expectativas foram superadas: a população realmente compareceu. Comunidade e estudantes participaram de um momento ímpar na história de Altamira”. Na realidade, a exibição pública foi algo inédito na cidade. Marcelo Salazar, coordenador adjunto do programa Xingu do Instituto Socioambiental, desde 2007 em Altamira, fez discurso emocionado ao lado do Irmão, produtor do filme, destacando a importância de diferentes formas para dialogar e informar a população sobre a questão de Belo Monte. “Foi incrível dividir essa alegria com meu irmão, somos Irmãos na Luta cada um trabalhando de uma forma em busca de um mundo com mais justiça socioambiental”.
O diretor e o produtor do filme estiveram presentes, abrindo e acompanhando a exibição, que contou com o apoio do Instituto Socioambiental (ISA), do Ponto de Cultura Fundação Tocaia e do Movimento Xingu Vivo para Sempre. “Para nós é uma grande alegria estar em Altamira, devolvendo o filme para a cidade, onde gravamos em 2009”, comemorou o produtor Rafael Salazar. O diretor espanhol Damià Puig enfatizou a importância desta estreia “O nosso objetivo inicial era trazer o filme para cá. Exibi-lo em praça pública, democratizando o acesso ao filme e o debate sobre a construção de Belo Monte foi realmente extraordinário”. Salazar completou: “Incrível ver pela reação e comentários das pessoas na platéia que as mesmas dúvidas e questões da época em que coletamos as imagens, entre 2009 e início de 2010 permanecem, mesmo quase dois anos depois. A desinformação é grande, parece que as vozes continuam não consideradas. Esperamos que essa história mude e que o documentário possa ajudar de alguma forma nisso”
Muitos dos personagens que aparecem no documentário também estavam na estréia. Para Antônia Melo, liderança do Movimento Xingu Vivo para Sempre, “o filme deve ser compartilhado e multiplicado nas comunidades, nas salas de aulas, nas famílias. Devemos espalhar a fala do que foi relatado no documentário”. Emocionados, um a um dos personagens elogiou o documentário e reafirmou seu compromisso em continuar na luta contra Belo Monte.
Os espectadores ficaram surpreendidos: “Nós que estamos aqui conhecemos alguma coisa, mas através do documentário pudemos saber muito mais sobre o que está de fato ocorrendo. Acho importante que ele seja levado para lugares mais distantes onde há pouco ou nenhum conhecimento sobre a situação de Belo Monte”, afirmou a professora da UFPA Liana de Lima. O repórter Edvaldo Leite, da TV Canção Nova, fazia a cobertura do lançamento e disse que “as expectativas foram superadas: a população realmente compareceu. Comunidade e estudantes participaram de um momento ímpar na história de Altamira”. Na realidade, a exibição pública foi algo inédito na cidade. Marcelo Salazar, coordenador adjunto do programa Xingu do Instituto Socioambiental, desde 2007 em Altamira, fez discurso emocionado ao lado do Irmão, produtor do filme, destacando a importância de diferentes formas para dialogar e informar a população sobre a questão de Belo Monte. “Foi incrível dividir essa alegria com meu irmão, somos Irmãos na Luta cada um trabalhando de uma forma em busca de um mundo com mais justiça socioambiental”.
Na quinta-feira, 20 de outubro, “À Margem do Xingu– vozes não consideradas ”será exibido na Casa do Índio, ponto de apoio aos indígenas da cidade. Em parceria com o Ponto de Cultura Fundação Tocaia, através do cineclube Ói e Ouça! , o documentário será exibido em nove bairros de Altamira, além do próprio Ponto de Cultura. Além destas, estão sendo organizadas exibições com debates na UFPA. O filme também será exibido durante o Seminário Mundial Contra Belo Monte, entre os dias 25 e 27 de outubro, em Altamira e já tem lugar marcado na 35º Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
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