Cerca de três mil pessoas foras às ruas, neste domingo (21), protestar contra a divisão do Pará. Esta é a primeira passeata realizada em Belém para defender a manutenção territorial do Estado. A mobilização foi toda feita via rede sociais (blogs, twitter, facebook, orkut).
Com o tema 'Eles não querem o nosso bem, mas os nossos bens', a caminhada saiu da escadinha da Estação das Docas, seguiu pelas avenidas Presidente Vargas e Serzedelo Corrêa, e terminou na praça Batista Campos. Estiveram presentes estudantes, professores e políticos.
Para Augusto Pantoja, um dos organizadores do evento, a população precisa participar dos debates sobre a divisão. Ele acredita que a mobilização é essencial para que as pessoas decidam conscientemente sobre o que consideram melhor para o Pará.
Belém decidirá o futuro do Estado do Tapajós.
ResponderExcluirA criação do Estado do Taapajós vai ser decidida na capital Belém,
91% do belenenses são contra a emancipação do Estado do Tapajós,
Apenas 9% apoiam o desejo de liberdade do tapajoara criar seu próprio estado.
Portanto, a guerra será travada em Belém , onde os movimentos de emancipação e contra deverão intensificar seu trabalho, o de conscientização da importância do voto.
Quem tiver melhor desempenho em Belém, decidirá o plebiscito.
Belém tem mais que o dobro dos votos das duas regiões juntas, Tapajós e Carajás.
Vamos fazer campanha e divulgar o SIM, 77.
A EMANCIPAÇÃO DOs ESTADO DO TAPAJÓS E CARAJÁS,
ResponderExcluirVAI TRAZER INVESTIMENTOS E CRECIMENTO.
Comentário:
Anselmo Colares
Professor doutor da UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará)
Com certeza, o Pará nunca mais será o mesmo. Seja qual for o resultado o Pará vai estar dividido.
Melhor será se a divisão decorrer do SIM, pelo menos cada porção seguirá seu rumo, terá a chance de fazer a sua história, de errar e acertar, nas quais os governantes possam tomar decisões mais sintonizadas com as pessoas que se encontram mais próximas.
Se o resultado for o não, aumentará o sentimento de superioridade que muito belemense demonstra ter com relação ao povo do interior, como eles costumam identificar aos demais. Ficará mais nítido o comportamento de colonizador que foi incorporado por essa parte da população que vê o “interiorano” com desprezo, preconceito e desdém.
Por essas e outras questões, o Pará não será mais o mesmo.
De minha parte, espero que o Pará fique ainda melhor, com seus governantes podendo dar a assistência que sua população merece e necessita, na medida em que fiquem mais próximos a ela, da mesma forma que espero possa acontecer o mesmo com o Estado do Tapajós e Carajás.
Prefiro otimisticamente me inspirar nos fartos exemplos exitosos que a história nos apresenta, tanto no Brasil quanto em outras regiões do mundo.
Grandeza não é sinônimo de tamanho.
Há grandes pessoas com medidas modestas, há grandes países e até grandes municípios, bem menores que o Pará.
Não justifica o receio de que a divisão enfraqueça, diminua.
Pelo contrário, a divisão propicia crescimento.
A divisão das células tornou possível a cada um de nós ser o que somos.
A divisão é o símbolo da solidariedade.
O seu contrário denota egoísmo.
Pelas razões expostas, reafirmo, o Pará não será mais o mesmo após o 11 de dezembro, assim como o mundo não foi mais o mesmo após o 11 de setembro.
Mas, ao contrário daquela data, que gerou destruição e morte, agora há uma nova possibilidade: esperança e nascimento.
Somente o SIM a emancipação carrega esta possibilidade.
Só para lembrar: Anapu ficará no Parázinho falido. Pior para a cidade.
ResponderExcluir'Eles não querem o nosso bem, mas os nossos bens',.Que bem ? Que riqueza ?Se os patrões de vocês ( traidores do Pará e do Brasil )já "deram" todo o minério pra Vale.
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