Regivaldo Pereira Galvão |
O Tribunal de Justiça do Pará vai julgar nesta terça-feira (30) apelação do fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, condenado no ano passado a 30 anos de prisão pela morte da missionária Dorothy Stang.
Acusado de ter sido um dos mandantes do crime, ele pediu anulação de decisão do tribunal do júri. Galvão aguarda em liberdade por ter conseguido um habeas corpus após o julgamento.
A defesa diz que a imprensa não divulgou "a verdade verdadeira de todos os fatos" e que isso acabou "intoxicando parcela significativa da opinião pública, que pela manhã e à noite 'digerem', sem o mínimo esforço, o que escutam nas rádios e nos jornais da TV".
Entre as justificativas, a apelação alega cerceamento de defesa porque o réu ficou sentado no meio do plenário durante o julgamento, longe de seu defensor.
O documento enviado à Justiça apresenta ainda Galvão como pernambucano "filho de humildes lavradores" que foi à região de Altamira "com o sonho determinado de vencer na vida" e nunca se envolveu em conflitos, tampouco tem relação com a morte da missionária.
Acusado de ter sido um dos mandantes do crime, ele pediu anulação de decisão do tribunal do júri. Galvão aguarda em liberdade por ter conseguido um habeas corpus após o julgamento.
A defesa diz que a imprensa não divulgou "a verdade verdadeira de todos os fatos" e que isso acabou "intoxicando parcela significativa da opinião pública, que pela manhã e à noite 'digerem', sem o mínimo esforço, o que escutam nas rádios e nos jornais da TV".
Entre as justificativas, a apelação alega cerceamento de defesa porque o réu ficou sentado no meio do plenário durante o julgamento, longe de seu defensor.
O documento enviado à Justiça apresenta ainda Galvão como pernambucano "filho de humildes lavradores" que foi à região de Altamira "com o sonho determinado de vencer na vida" e nunca se envolveu em conflitos, tampouco tem relação com a morte da missionária.
A Congregação das Irmãs de Notre Dame, à qual Dorothy Stang pertencia, divulgou nota hoje (29) contestando o pedido da defesa do fazendeiro. Para as religiosas, não há fato novo que justifique a apelação proposta pela defesa. “Apelar é direito do condenado, mas [Regivaldo] não consegue, uma vez mais, apresentar um fato verdadeiro para sustentar sua inocência ou sua distância como comandante do crime”, diz trecho da nota.
De acordo com as investigações da polícia, o crime foi encomendado por Galvão e por Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, porque ela denunciava a intenção da dupla de tentar possuir ilegalmente de um lote do assentamento. Bida e os outros três réus réus no processo estão presos.
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