Desta vez trata-se da ação de posse com pedido de liminar ajuizada pela União Norte Brasileira do Instituto Adventista Transamazônico Agroindustrial - IATAI, colégio localizado a 150 km da cidade de Altamira no oeste do Estado.
um grupamento militar composto por 40 policiais militares, cinco policiais civis, deram apoio aos oficiais de justiça, para o cumprimento da liminar de reintegração de posse em favor do Instituto Adventista Transamazônico Agroindustrial – IATAI, obtida por meio de processo tramitado na Vara Agraria de Altamira.
A reintegração aconteceu no dia de ontem, (17de agosto), na área do colégio, que atende hoje mais de 200 alunos. Alunos e funcionários foram às vítimas mais recentes de um grupo de invasores que atua na região de Uruará.
No dia 27 de abril deste ano, aproximadamente 20 pessoas, retaliaram quase 1000 hectares de floresta em lotes clandestinos. Os ataques foram intensificados e até ontem, pelo menos 150 hectares de floresta nativa da área invadida foram destruídos com fogo. O equivalente a 150 campos de futebol. A sequência de crimes começou com a demarcação de piques, broque da mata, derrubada e queimada. Até mesmo uma área de pastagem com rebanho bovino da instituição foi cortada por piques.
um grupamento militar composto por 40 policiais militares, cinco policiais civis, deram apoio aos oficiais de justiça, para o cumprimento da liminar de reintegração de posse em favor do Instituto Adventista Transamazônico Agroindustrial – IATAI, obtida por meio de processo tramitado na Vara Agraria de Altamira.
A reintegração aconteceu no dia de ontem, (17de agosto), na área do colégio, que atende hoje mais de 200 alunos. Alunos e funcionários foram às vítimas mais recentes de um grupo de invasores que atua na região de Uruará.
No dia 27 de abril deste ano, aproximadamente 20 pessoas, retaliaram quase 1000 hectares de floresta em lotes clandestinos. Os ataques foram intensificados e até ontem, pelo menos 150 hectares de floresta nativa da área invadida foram destruídos com fogo. O equivalente a 150 campos de futebol. A sequência de crimes começou com a demarcação de piques, broque da mata, derrubada e queimada. Até mesmo uma área de pastagem com rebanho bovino da instituição foi cortada por piques.
Capitão Alessandro no local |
Os invasores aproveitavam principalmente, os sábados pra praticar os abusos por saberem se tratar de adventistas do sétimo dia. Nas áreas destruídas pela derrubada ilegal foram encontradas mudas de cacau que seriam plantadas pelos invasores, rancho e barracas cobertas por lonas. Segundo o diretor administrativo do Colégio Internato, Analto de Araújo Santos, um dos líderes da Instituição de Ensino, foram dias de terror, pois não se sabia até onde os invasores estariam dispostos a atacar. “Nós estamos perplexos porque parte dos invasores já se beneficiaram do colégio. Alguns são nossos vizinhos e a grande maioria tem terras”, relatou Analto.
Apesar da liminar de reintegração de posse ter sido exarada no dia 27 de maio, somente em 17 de agosto foi possível organizar a operação. Um aparato com tratores, ônibus e caminhões pra retirar os pertences dos invasores foi montado, pois se temia que as estradas de acesso fossem obstruídas com a derrubada de árvores. O que de fato aconteceu. Os invasores derrubaram árvores centenárias pra evitar o trânsito de pessoas ligadas ao colégio.
Apesar da liminar de reintegração de posse ter sido exarada no dia 27 de maio, somente em 17 de agosto foi possível organizar a operação. Um aparato com tratores, ônibus e caminhões pra retirar os pertences dos invasores foi montado, pois se temia que as estradas de acesso fossem obstruídas com a derrubada de árvores. O que de fato aconteceu. Os invasores derrubaram árvores centenárias pra evitar o trânsito de pessoas ligadas ao colégio.
Policiais encontram acampamento de invasores |
Durante a diligência foram encontrados os invasores FÁBIO ALVES DE SANTOS, JOÃO MANOEL TORRES FIGUEIREDO, FLÁVIO ALVES DOS SANTOS e MATEUS PEREIRA SOUSA, que alegaram agir com apoio da Comissão Pastoral da Terra e são considerados líderes do movimento.
Todos foram intimados e serão processados por dano material a propriedade privada e denunciados por crime ambiental ao IBAMA, Polícia Federal, e Ministério Público Federal por se tratar de crime contra a natureza. “Constatamos na área invadida, avançado processo de brocagem e corte raso de mata virgem, inclusive ciliar, algumas feitas recentemente”. Salientou Décio de Lima Oliveira, oficial de justiça responsável pela reintegração.
Todos foram intimados e serão processados por dano material a propriedade privada e denunciados por crime ambiental ao IBAMA, Polícia Federal, e Ministério Público Federal por se tratar de crime contra a natureza. “Constatamos na área invadida, avançado processo de brocagem e corte raso de mata virgem, inclusive ciliar, algumas feitas recentemente”. Salientou Décio de Lima Oliveira, oficial de justiça responsável pela reintegração.
Oficial de justiça Décio de Lima Oliveira |
Para o capitão Alessandro Silva, comandante da operação do 16º Batalhão da Polícia Militar, “Entendemos que os autores desse ataque à propriedade do IATAI sabem os crimes que incorrem, dentre eles: o ambiental, a turbação e a dilapidação do patrimônio privado. Nós estávamos preparados para essa hipótese de não encontrar resistência, e faremos nosso trabalho de apoio à reintegração de acordo com os padrões de legalidade”. Disse
O pastor da instituição Valdemar Lauer, considerou a ação precisa e oportuna, evitando um estrago de dimensões gigantes, pois os invasores pretendiam tacar fogo em toda a área seca. "A paz no campo é obtida com a legalidade e a presença do Estado. Como o estado esteve aqui, penso que os invasores pensarão duas vezes antes de continuar a destruição que estavam fazendo”. Finalizou.
O pastor da instituição Valdemar Lauer, considerou a ação precisa e oportuna, evitando um estrago de dimensões gigantes, pois os invasores pretendiam tacar fogo em toda a área seca. "A paz no campo é obtida com a legalidade e a presença do Estado. Como o estado esteve aqui, penso que os invasores pensarão duas vezes antes de continuar a destruição que estavam fazendo”. Finalizou.
Policiais Militares e Oficiais de Justiça acompanham demolição dos barracos |
Por: Cirineu Santos – Uruará Fotos: Cirineu Santos
Passei por ai de viajem
ResponderExcluir