A cheia do rio Tocantins, em Marabá, causa prejuízos à população do município. O rio subiu atingindo a marca de 11,28 metros na quarta-feira (29) Segundo levantamento da Defesa Civil do município, mais de 300 famílias tiveram que sair de suas casas. A cheia afeta, principalmente, a periferia, área mais baixa da cidade.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Marabá, Francisco Ribeiro, pelo menos 900 pessoas estão alojadas nos quatro abrigos que o órgão tem no município. 'São moradores, principalmente de invasões, construções irregulares, sem nenhuma supervisão, cujas casas ficaram debaixo d'água e ficaram desabrigados, sem ter para onde ir e, por isso, ficaram sob a tutela da Defesa Civil', explica Ribeiro.
O restante dos mais de 1.500 atingidos pela cheia são considerados desalojados, segundo explica o coordenador do órgão. 'São pessoas que, mesmo sem poder ficar em suas casas, não ficam sob a nossa tutela porque vão para casa de familiares ou até mesmo têm condições de alugar um lugar para ir'.
O restante dos mais de 1.500 atingidos pela cheia são considerados desalojados, segundo explica o coordenador do órgão. 'São pessoas que, mesmo sem poder ficar em suas casas, não ficam sob a nossa tutela porque vão para casa de familiares ou até mesmo têm condições de alugar um lugar para ir'.
A situação no município, segundo o coordenador da Defesa Civil, pode piorar, por conta da previsão do tempo, já que estão previstas mais chuvas para o período. 'Temos previsões de mais chuvas. O tempo está fechado'.
Além dos desabrigados e desalojados com as cheias, a Defesa Civil também identificou oito famílias que ficaram isoladas em uma área da periferia, mas preferiram não deixar suas casas. 'Elas estão em uma área onde os terrenos são irregulares, intercalando elevações e declives, formando outro rio', explica Ribeiro.
Além dos desabrigados e desalojados com as cheias, a Defesa Civil também identificou oito famílias que ficaram isoladas em uma área da periferia, mas preferiram não deixar suas casas. 'Elas estão em uma área onde os terrenos são irregulares, intercalando elevações e declives, formando outro rio', explica Ribeiro.
Ainda segundo ele, essas famílias estão recebendo apoio da Defesa Civil, que fornece água potável para consumo. Essas e outras famílias estão sendo cadastradas pelas secretarias municipais para fornecimento de mantimentos. 'Isso deve acontecer a partir da semana que vem', estima o coordenador da Defesa Civil.
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