segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

ANAPU RUMO AO SELO VERDE

BNDES aprova R$ 26,2 milhões para três projetos do Fundo Amazônia

A Diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou mais três projetos ambientais, no valor de R$ 26,2 milhões, que receberão apoio financeiro não reembolsável do Fundo Amazônia.

Os responsáveis pelas iniciativas são o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), com o projeto Assentamentos Sustentáveis na Amazônia, e dois órgãos municipais do Pará – a Secretaria de Meio Ambiente e Turismo de Anapu, com “Anapu rumo ao Selo Verde”, e a Prefeitura de Jacundá, com o projeto Jacundá, “Município de Economia Verde”.

Com essas aprovações, o Fundo Amazônia já contabiliza 23 projetos em sua carteira, no valor de R$ 261 milhões. Os recursos do Fundo provêm, até o momento, de três doadores: o governo da Noruega, o KfW (banco de desenvolvimento da Alemanha) e a Petrobras.

Confira, abaixo, detalhes dos projetos recém-aprovados:

Anapu rumo ao Selo Verde – O projeto receberá apoio do BNDES no valor de R$ 432 mil, destinados ao fortalecimento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo (SEMMAT), para que melhor exerça as políticas municipais de monitoramento, acompanhamento, controle, planejamento, fiscalização e licenciamento das atividades ambientais.

A Prefeitura de Anapu irá estruturar física e operacionalmente a SEMMAT, por meio da construção de sede própria, da aquisição de equipamentos operacionais e de apoio, e da capacitação dos seus funcionários. O prazo de execução é de 24 meses.

A capacitação voltada ao corpo técnico da SEMMAT compreende a realização de cursos de georreferenciamento; gestão e controle; legislação e fiscalização; educação ambiental; e acompanhamento e avaliação de projetos.

Como o município possui a preocupação em desenvolver atividades que não exerçam pressão de desmatamento sobre a floresta, o projeto inclui atividades de capacitação para a realização de projetos de manejo florestal sustentável. Além disso, contempla oferta de assistência técnica aos produtores e realização de seminários para incentivar o reflorestamento de áreas desmatadas, o cultivo da roça sem necessidade da queima e o manejo florestal comunitário e sustentável.

Jacundá, Município de Economia Verde – O projeto, que receberá do Banco R$ 792 mil, também visa à estruturação física e operacional da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo, a fim de torná-la apta a melhor executar suas atividades funcionais, com destaque para a realização efetiva de ações de fiscalização, monitoramento e controle.

Além disso, permitirá que a Secretaria dê continuidade às ações relativas à produção e à distribuição aos agricultores locais de mudas de espécies nativas e de culturas permanentes, com a capacitação de seu corpo técnico. O prazo de execução do projeto será de 18 meses.

Assentamentos Sustentáveis na Amazônia – O apoio do BNDES, de R$ 24,9 milhões, será o primeiro realizado em um projeto em assentamentos do Incra. O objetivo é desenvolver a produção sustentável em pequenas propriedades rurais, abrangendo 2,8 mil famílias em 10 assentamentos no Oeste do Pará, em uma área total de 260 mil hectares. O prazo de execução do projeto será de cinco anos.

O projeto visa suprir as necessidades de apoio técnico e conhecimento das comunidades dos assentamentos para a adoção de práticas agropecuárias mais sustentáveis, em substituição às práticas de corte e queima e à pecuária extensiva. Além disso, busca identificar e apoiar estratégias para desenvolvimento de mercado, o que contribuirá para geração de renda e recuperação/manutenção da floresta.

O projeto do IPAM também prevê pagamento pelos serviços ambientais para 350 das famílias assentadas.

Os municípios abrangidos estão em áreas de influência direta de grandes obras, particularmente a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, além de se situarem nos entornos das rodovias BR-163 (Cuiabá-Santarém) e BR-230 (Transamazônica).

2 comentários:

  1. o meu deus ajunde o anapu quando esse dinheiro entrar o prefeito chiquinho da cachaça nao esteja mais porque eles vao fazer licitacoes e nao vai sobra dinheiro nem para compra a placa da odra

    ResponderExcluir
  2. sera porque que o vereador gersom si distacou mais que os outros vereadores? prigunto sera que ele trabalhou muinto, nao ele contruil um predio com dinheiro publico.

    ResponderExcluir