sábado, 26 de maio de 2012

51º BIS REALIZA FORMATURA COMEMORATIVA AO DIA DA ARMA DE INFANTARIA

O 51º Batalhão de Infantaria de Selva realizou na quinta-feira (24) a formatura em comemoração ao Dia da Arma de Infantaria. Na oportunidade, os militares do efetivo variável incorporados no corrente ano receberam a boina camuflada. A solenidade foi abrilhantada com a grande presença de representantes dos órgãos federais, estaduais e municipais, além dos familiares dos militares.

O Dia da Arma de Infantaria, comemorado no dia 24 de maio, foi escolhido na data de aniversário do Patrono da Infantaria Brasileira, General-de-Brigada Antônio Sampaio, que nasceu no município cearense de Tamboril, em 24 de maio de 1810.

Menino nascido em casa humilde, em 24 de maio de 1810, experimentado na dureza do sertão, fisionomia circunspecta de caboclo cearense, pele curtida de sol, mente ágil e disciplinada, Antônio de Sampaio muito cedo deixou Tamboril – vila situada no interior do Ceará – para alistar-se em um batalhão de caçadores na cidade de Fortaleza. No Exército, aprendeu depressa o ofício da guerra, preparando-se para um destino que viria a ser construído em campos de batalha. Recebeu o batismo de fogo enfrentando rebeliões nas ruas. Travou combate contra os cabanos, os balaios, os farrapos e os praieiros na pacificação do Pará, Maranhão, Rio Grande do Sul e Pernambuco.

Esse intrépido nordestino organizou e comandou a famosa Divisão Encouraçada na Guerra da Tríplice Aliança. Com seus destemidos soldados, cruzou o rio Paraná, invadiu o território inimigo, lutou em Estero Bellaco. Dias depois, sua 3a Divisão de Infantaria empenhava-se na Batalha de Tuiuti, o maior confronto militar registrado na história da América do Sul. As forças aliadas conquistaram penosamente a vitória, mas Sampaio, ferido três vezes no transcurso dos combates, teve de ser substituído e transportado para Buenos Aires a bordo do barco Eponina. A gravidade dos ferimentos levou-o à morte. Tinha 56 anos.

Seus restos mortais foram repatriados inicialmente para o Rio de Janeiro e depois para o Ceará. Encontram-se, hoje, no Panteón edificado em frente ao Quartel-General da 10a Região Militar, em Fortaleza.

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