quinta-feira, 17 de maio de 2012

POLICIA APRESENTA QUADRILHA QUE ASSALTOU BANCO DO BRASIL E BASA DE NOVO REPARTIMENTO


Entre os assaltantes um Sargento que tem sete anos de PM no Pará, morava em Altamira e trabalhava em Pacajá.
 
O Sistema Integrado de Segurança Pública do Pará apresentou, na tarde desta quinta-feira (17), na sede da Polícia Civil, em Belém, em entrevista coletiva, cinco presos – quatro homens e uma mulher – por envolvimento nos assaltos a duas agências bancárias e a um posto lotérico em Novo Repartimento, As prisões foram feitas no dia anterior, nos municípios de Altamira, Pacajá e Bom Jesus do Tocantins, nas regiões sudoeste e sudeste do Estado.

Com os presos, foram apreendidas três pistolas – duas de calibre .40 de uso restrito da polícia e uma calibre 380 – e um revólver calibre 38, além de cinco pentes de calibre 12; R$ 20 mil em dinheiro; 20 cabeças de gado; dois carros e uma moto. Os presos são o Sargento da Polícia Militar Marivan Costa; Diego Drosdosky; Lenilson dos Santos Lima, de apelido “Playboy”; Elenilton Lima da Silva, de apelido “Louro”, e Yuandra Gadelha Freitas, mulher de Lenilson.

A captura do bando teve apoio de policiais militares do Comando de Missões Especiais de Altamita e de policiais civis do sudeste do Pará. Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Nilton Atayde, as investigações começaram dia 4 deste mês, quando foram registrados os roubos em Novo Repartimento. Os valores obtidos com os roubos foram usados para adquirir gado, como forma de lavar o dinheiro roubado.

“As investigações prosseguem, pois quatro pessoas ainda são procuradas. Não podemos relacionar os assaltos em Novo Repartimento com os outros dois ocorridos em dias anteriores na região”, disse o delegado André Costa, da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos. O bando, segundo ele, não tem uma liderança única. Um dos envolvidos no roubo já tem passagem por roubo em Altamira. Ouvidos preliminarmente, os presos já confessaram a participação nos assaltos.

Material Apreendido
O sargento preso tem sete anos de PM no Pará, mora em Altamira, mas trabalha em Pacajá. Foi ele quem deu as informações necessárias sobre a chegada do dinheiro ao banco à quadrilha. A mulher é apontada como a pessoa que deu apoio logístico ao bando. Cada um dos envolvidos, informou André Costa, recebeu R$ 50 mil do roubo.

O delegado Sílvio Maués, diretor de Polícia do Interior, destacou que a prisão do bando só foi possível graças à contínua ação conjunta das polícias na região. “Isso foi decisivo para o resultado”, afirmou. Todas as armas e a munição ainda passarão por perícia para saber se foram as mesmas usadas nos roubos. O bando permanecerá recolhido no Sistema Penitenciário do Estado à disposição da Justiça.

Agencia Pará

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