Centro Regional de Recuperação de Altamira tem capacidade para abrigar 156 presos, mas atualmente está com 351 detentos, 125% a mais e no Centro de Triagem a superlotação chega a 217%: são 114 presos em um espaço construído para abrigar apenas 36
A Central de Triagem e o Centro Regional de Recuperação de Altamira não vão mais receber presos provisórios nem definitivos que venham de outros municípios, caso o pedido feito à Justiça pelo Ministério Público do Pará (MPE) seja aceito. Segundo a promotora de justiça Maria Cláudia Vitorino Gadelha, a medida é necessária devido ao aumento exponencial da população carcerária registrado nos últimos 9 meses. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (16).
De acordo com a ação do MPE, os critérios de divisão administrativa da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) foram respeitados, e as únicas cidades que ainda podem enviar presos para Altamira são Vitória do Xingu, Senador José Porfírio, Porto de Moz, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia e Uruará.
Segundo dados da Susipe, o Centro Regional de Recuperação de Altamira tem capacidade para abrigar 156 presos, mas atualmente está com 351 detentos, 125% a mais. A situação no Centro de Triagem é ainda mais grave, e a superlotação chega a casa dos 217%: são 114 presos ocupando um espaço construído para abrigar apenas 36.
Para a promotora de justiça Maria Cláudia Gadelha, a superlotação contribui para o aumento das tensões, culminando em rebeliões e fugas, dificultando o trabalho de ressocialização do apenado.
Na ação, o MPE pede que os presos, provisórios e definitivos, de outros municípios que estiverem detidos em Altamira, sejam transferidos para os estabelecimentos penais de origem. Caso a decisão da justiça seja favorável ao órgão, o prazo máximo para a transferência será de 30 dias.
A Central de Triagem e o Centro Regional de Recuperação de Altamira não vão mais receber presos provisórios nem definitivos que venham de outros municípios, caso o pedido feito à Justiça pelo Ministério Público do Pará (MPE) seja aceito. Segundo a promotora de justiça Maria Cláudia Vitorino Gadelha, a medida é necessária devido ao aumento exponencial da população carcerária registrado nos últimos 9 meses. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (16).
De acordo com a ação do MPE, os critérios de divisão administrativa da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) foram respeitados, e as únicas cidades que ainda podem enviar presos para Altamira são Vitória do Xingu, Senador José Porfírio, Porto de Moz, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia e Uruará.
Segundo dados da Susipe, o Centro Regional de Recuperação de Altamira tem capacidade para abrigar 156 presos, mas atualmente está com 351 detentos, 125% a mais. A situação no Centro de Triagem é ainda mais grave, e a superlotação chega a casa dos 217%: são 114 presos ocupando um espaço construído para abrigar apenas 36.
Para a promotora de justiça Maria Cláudia Gadelha, a superlotação contribui para o aumento das tensões, culminando em rebeliões e fugas, dificultando o trabalho de ressocialização do apenado.
Na ação, o MPE pede que os presos, provisórios e definitivos, de outros municípios que estiverem detidos em Altamira, sejam transferidos para os estabelecimentos penais de origem. Caso a decisão da justiça seja favorável ao órgão, o prazo máximo para a transferência será de 30 dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário