O Ministério Público de Uruará, por meio do promotor de justiça Arlindo Jorge Cabral Junior, ofereceu denúncia contra Cristiane Santos Fantin, acusada de jogar o próprio filho recém nascido num poço, provocando sua morte. O caso ganhou repercussão pelo fato de, antes de confessar o crime, a mulher ter afirmado que a criança havia sido sequestrada. A denúncia foi recebida pelo juiz da comarca.
Cristiane foi denunciada pelos crimes de homicídio por motivo fútil, com uso de meio cruel, ocultação de cadáver e falsa comunicação de crime. A promotoria pediu a instauração da ação penal, e que a ré seja pronunciada e submetida ao tribunal do júri.
No dia 25 de abril deste ano a acusada denunciou o suposto seqüestro de seu filho, nascido no dia anterior. Cristiane relatou que no momento de falta de energia na cidade, o bebê havia sumido. A polícia de Uruará foi mobilizada para descobrir o paradeiro da criança, inclusive com deslocamentos para municípios vizinhos.
Contudo, relata o MP, no dia 28 de abril, o proprietário da casa onde a mãe do menino estava hospedada notou um forte odor oriundo do poço da residência, de cerca de 20 metros de profundidade. O local foi verificado, sendo encontrado o corpo do recém nascido.
Questionada, a mãe confessou o crime, afirmando que se aproveitou de um momento de distração da pessoa que a acompanhava para jogar o filho. O motivo teria sido a não aceitação da gravidez pelo pai da criança. Relatou ainda que já havia tentado abortar o bebê meses antes do nascimento.
O promotor ressalta na denúncia a inexistência de alegação de crime cometido pela condição do estado puerperal, que pode causar perda de razão, seguido de quadro característico de distúrbio hormonal, o que não ocorreu com a denunciada, de acordo com laudo psicológico apresentado.
Ao contrário do quadro causado pela depressão pós-parto, a promotoria afirma que, de acordo com os relatos, os crimes foram planejados com vários meses de antecedência e que a “denunciada demonstrou, a todo momento, saber exatamente o que fez e como fez, relatando com frieza todos os detalhes dos crimes perpetrados”, diz a denúncia.
Cristiane foi denunciada pelos crimes de homicídio por motivo fútil, com uso de meio cruel, ocultação de cadáver e falsa comunicação de crime. A promotoria pediu a instauração da ação penal, e que a ré seja pronunciada e submetida ao tribunal do júri.
No dia 25 de abril deste ano a acusada denunciou o suposto seqüestro de seu filho, nascido no dia anterior. Cristiane relatou que no momento de falta de energia na cidade, o bebê havia sumido. A polícia de Uruará foi mobilizada para descobrir o paradeiro da criança, inclusive com deslocamentos para municípios vizinhos.
Contudo, relata o MP, no dia 28 de abril, o proprietário da casa onde a mãe do menino estava hospedada notou um forte odor oriundo do poço da residência, de cerca de 20 metros de profundidade. O local foi verificado, sendo encontrado o corpo do recém nascido.
Questionada, a mãe confessou o crime, afirmando que se aproveitou de um momento de distração da pessoa que a acompanhava para jogar o filho. O motivo teria sido a não aceitação da gravidez pelo pai da criança. Relatou ainda que já havia tentado abortar o bebê meses antes do nascimento.
O promotor ressalta na denúncia a inexistência de alegação de crime cometido pela condição do estado puerperal, que pode causar perda de razão, seguido de quadro característico de distúrbio hormonal, o que não ocorreu com a denunciada, de acordo com laudo psicológico apresentado.
Ao contrário do quadro causado pela depressão pós-parto, a promotoria afirma que, de acordo com os relatos, os crimes foram planejados com vários meses de antecedência e que a “denunciada demonstrou, a todo momento, saber exatamente o que fez e como fez, relatando com frieza todos os detalhes dos crimes perpetrados”, diz a denúncia.
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