"A morte da floresta é o fim da nossa vida". Dorothy Stang |
Neste domingo (12) a morte da Irmã Dorothy Stang completará sete anos, para lembrar esta data, durante a manhã e a tarde acontecera atividades culturais e religiosas no Centro de Formação São Rafael, onde Irmã Dorothy desenvolvia um projeto de educação ambiental, local onde o corpo da missionária esta sepultado, além de lembrar as suas lutas, será um momento de reafirmar o compromisso do legado deixado por Dorothy em defesa do meio ambiente.
Túmulo da irmã Dorothy Stang, no Centro de Formação São Rafael, as margens do Rio Anapu |
Pelo trabalho realizado junto aos trabalhadores rurais, Dorothy recebeu o título de cidadã paraense, em 2004, concedido pela Assembléia Legislativa do Estado. Ainda no mesmo ano recebeu o premio "José Carlos Castro" da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará - pela luta em defesa dos direitos humanos, a religiosa participava ativamente, da Comissão Pastoral da Terra ( CPT ) e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil ( CNBB ).
Local onde irmã Dorothy Stang foi assassinada, dentro do PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável) Esperança, a 50 km de Anapu |
Em 2008 recebeu a título póstumo, o Prêmio de Direitos Humanos das Nações Unidas, por sua luta pelos direitos de comunidades da Amazônia e por justiça, na época O presidente da Assembléia-geral da ONU, Miguel d'Escoto Brockmann, disse que a vencedora representava um símbolo de persistência e valores na resistência às autoridades públicas e privadas responsáveis por violações aos direitos humanos.
"Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar." Dorothy Stang
Cruz colocada na sede do Programa de Desenvolvimento Sustentável (PDS) onde Dorothy Stang morava |
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